domingo, 22 de janeiro de 2012

Delfim Moreira 10º presidente do Brasil

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                       Delfim Moreira da Costa Ribeiro 


Delfim Moreira da Costa Ribeiro (Cristina7 de novembro de 1868 — Santa Rita do Sapucaí1 de julho de 1920) foi um advogado epolítico brasileiro. Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1918 e 28 de julho de 1919.
Seu pai, Antonio Moreira da Costa Pinto, era português do Porto. Do lado materno, é descendente de famílias brasileiras bem antigas, como a família Moraes de Antas.[1]
Estudou no seminário de Mariana e cursou Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando-se em 1890. Pertencente à geração de republicanos históricos mineiros, foi deputado estadual de 1894 a 1902, sendo nomeado secretário do interior de Minas Gerais. Delfim Moreira também foi governador do estado de Minas Gerais, de 1914 a 1918.
Vice na chapa de Rodrigues Alves durante as eleições, assumiu a presidência em virtude do falecimento daquele, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições (à época a Constituição previa que o vice-presidente só assumiria provisoriamente, caso o presidente morresse antes de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu mandato).
No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.
Seu curto mandato (que ficou conhecido como regência republicana) foi um período assinalado por vários problemas sociais, especialmente um grande número de greves gerais. Delfim Moreira sofreu durante sua presidência de uma doença que o deixava totalmente desconcentrado e desligado de suas tarefas, sendo que, na prática, quem tomava as decisões era o ministro Afrânio de Melo Franco.
Reformou a administração do território do Acre, republicou o Código civil brasileiro com várias correções ao texto original de 1916. Decretou intervenção no estado de Goiás.
Quando morreu, logo após deixar a presidência, ainda ocupava a vice-presidência do governo de Epitácio PessoaFrancisco Álvaro Bueno de Paiva o substituiu.

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